Depois de ter acordado a televisionar mais um fatídico atentado terrorista, embrenhei-me num pensamento profundo tentando perceber o que é que pode levar alguém a praticar um acto horrendo daqueles...
Atenção! Eu não sinto qualquer pingo de respeito ou compreensão pelas pessoas (ou serão animais?) nem pelas causas que eventualmente estejam na génese destes atentados!
... e descobri que algo muito mais assustador. Apercebi-me que nos nossos dias as armas de destruição em massa não necessitam de conter ogivas nucleares nem biológicas. A arma mais poderosa encontra-se dentro da mente de cada ser humano. Uma crença, uma fé, uma determinação é capaz de autênticos genocídios.
E, quanto a mim, foi este o erro da coligação na 2ª guerra do Iraque, por revirarem todas as pedras procurando algo físico quando o verdadeiro armamento encontrava-se (e encontra-se) profundamente enraízado na cultura e na vivência de um povo.
Acho que nunca irei compreender o motivo destes actos. De qualquer modo verifiquei que qualquer povo, qualquer cultura tem o seu ponto de ruptura e, existe uma fronteira que, sendo ultrapassada, pode levar qualquer indivíduo a cometer uma atrocidade e sacrificar-se em prol da sua fé, crença ou cultura.
Então, a questão que cada um tem que colocar a si próprio será:
Onde traças a tua fronteira?
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