Há a mulher que me ama e eu não amo.
Há as mulheres que me acamam e eu acamo.
Há a mulher que eu amo e não me ama nem acama.
Ah essa mulher!
Tu eras mais feliz, Apollinaire:
montado num obus, voavas à mulher.
Tu foste mais feliz, meu artilheiro:
tiveste amor e guerra.
Eu andei pra marinheiro,
mas pus óculos e fiquei em terra.
Upa garupa na mulher que me acama,
que a outra é contigo, coração que bem queres
sofrer pelas mulheres...
Alexandre O' Neil
Revejo-me neste poema em momentos do passado. Mas, e daí, quem não se revê? Malditos poetas que trazem de volta memórias esquecidas. E benditos sejam, por nos lembrar a não cometer os mesmos erros.
quinta-feira, 18 de março de 2004
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