quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Eles...

Primeiro levaram os funcionários públicos à miséria,
Mas não falei, por não ser funcionário público.

Depois, perseguiram os professores,
Nada disse então, por não ser professor.

Em seguida, castigaram os polícias.
Decidi não falar, porque não sou polícia.

Mais tarde, foi a vez dos militares,
Também me calei, por ser um civil.

Então, um dia, vieram buscar-me.
Mas, por essa altura, já não restava nenhuma voz,
Que, em meu nome, se fizesse ouvir.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Jardim Ramos Horta

Se em Timor existe um Ramos Horta...nós temos um Jardim Ramos.
Se o Horta sofre um atentado à sua vida, o Jardim sofre um atentado à sua autoridade.
Se o 1º tem a saúde em risco, o 2º risca no S.R. de Saúde.

Os 17.000 km que separam estes dois homens não são suficientes para esconder as suas semelhanças...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Parabéns ao Líder


Alberto João Jardim completa hoje 65 anos e está de parabéns. O homem tem mais genica que muitos de 20 anos que vivem agarrados às consolas e ao MSN.
Continua a dar umas baforados em charutos cubanos;
Continua a ingerir quantidades consideráveis de Jhonny Walker e Old Parr;
Continua a inaugurar o que se constrói com recurso a créditos;
Continua a vender chavões bairristas a uma sociedade info-amblíope;
Continua a reinventar-se;
Continua a chocar uma gripe chamada sucessão;
Continua a ser o número 1 da ilha.
...continua...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Assinatura de Aluguer

A cada dia que passa, o Sr. Pinto de Sousa saca um coelho novo da cartola.
Depois do duvidoso curso de engenharia tirado em parte incerta, agora aparecem projectos de moradias assinados por si na década de 80 quando os proprietários das mesmas moradias dizem ter contratado outro técnico.
Eu compreendo e solidarizo-me com estas famílias e com a sua natural preocupação. Se eu habitasse numa moradia projectada pelo actual primeiro ministro, passaria as noites aterrorizado com a ideia de um mais que provável desabamento da estrutura.
Nem a hipótese de que a assinatura do técnico responsável ter sido fruto de um anti-ético aluguer abona em favor do caudilho socialista vendido ao capitalismo interesseiro.
Com a assinatura do homem em saldos, não é de admirar que o país se encontre mergulhado num caos, em que a burocracia prolifera como cogumelos venenosos, onde os técnicos responsáveis estão à distância da esferográfica do amigo e a culpa morre sempre solteira.
Isto é SIMPLEX!