quarta-feira, 17 de março de 2004

Capítulo final (pelo menos da minha parte)

Esta discussão, como já disseste, não leva nada. Eu não dou o braço a torcer e tu muito menos. Ainda bem, mostra coerência. Também já reparei que neste filme sou o mau da fita. Não é fácil defender uma guerra, que insisto, deve ser combatida. Mas antes de abandonar o ringue, quero deixar claro algumas coisas.

Primeiro, eu nunca disse que a UE não é uma coisa positiva. Até estou de acordo que é benéfico. O problema é que nos grandes problemas que têm surgido não tem havido consenso geral. Foi isso que quis mostrar. Mas sou a favor de uma Europa unida e forte. E que tome alguma atitude em relação ao terrorismo.

Segundo, a utopia de que falei, não se referia à União Europeia, mas sim a um mundo que não seja um "retalho de gente". Desculpa, não acredito num mundo todo igual, em que toda a gente é boa pessoa e consciente de si e dos outros. Estou a ser realista. Desejava um mundo melhor, acredita. Tal como tu. E, meu caro amigo, quem não sonha com um mundo melhor?

Terceiro, o terrorismo não pode ser de maneira nenhuma justificado. Por muito mal que a administração americana tenha agido. Na Internet encontra-se muita gente que defende o que eu digo e melhor do que eu, já que não tenho conhecimentos suficientes para poder argumentar.

Para concluir, não se apresentaram quaisquer soluções para o mundo. Pela minha parte, vou beber um whisky, ouvir um som, pensar um bocadinho sobre o que escrevi, dormir e acordar amanhã para um novo dia, sem pensar que de um momento para outro, tudo pode desaparecer...

P.S.:"Assim, a canção "Imagine", não obstante a sua encantadora melodia, ainda custa a engolir. Nunca hei-de esquecer-me da imagem de Lennon, vestido de branco, a tocar a canção na sua enorma mansão londrina. Rodeado por tanta riqueza, frases como 'imaginem um mundo sem possessões' soaram-me um pouco azedas", MEC in Escrítica Pop.

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