segunda-feira, 3 de novembro de 2003

Um Big Brother chamado Portugal.

E isto é o nosso Big Brother...

Que palhaço este João Soares, este fdp para além de ser pedófilo ainda vem a público discutir protagonismo com o pai. Tadinho do bicho, ficou triste porque o pai apareceu em todos os jornais e televisões e vêm-me para aqui apoiar outro palhaço às presidenciais (Eng. Guterres). Mas esta gente não tem amor-próprio, ainda não se cansaram de ser enxovalhados pela opinião pública? O que mais me chateia é que os jornais e televisões ainda dão protagonismo a estes palhaços, como que de uma verdadeira emissão do Big Brother, em que se escolhe um palhaço qualquer para por lá dentro com a esperança que este faça o maior estardalhaço possível. Porque é que não se faz política a sério neste país, porque é que não se discutem os verdadeiros problemas da Nação? Porque é que vem um senhor Manuel Monteiro afirmar que "O estado sabe perfeitamente quem foge aos impostos" e não se faz nada? Vivemos numa sociedade com amnésia, só pode, tou farto de ver acontecimentos graves que dão aberturas de dos noticiários e das capas dos jornais e que passado nem uma semana já estão completamente esquecidos, tanto da sociedade como das autoridades competentes, desde policias a estado, atirando-nos com o caso Casa Pia durante meses de maneira a que nos possamos esquecer dos crimes contra todos os cidadãos comuns, como a fuga aos impostos, evasão fiscal, crimes ambientais, crimes contra o património do estado e etc., esses sim deveriam ser investigados e punidos.
É realmente triste vivermos numa sociedade tipo Big Brother que ao contrário do programa da TVI que é líder de audiências, é um programa para amnésicos.
É uma pena ver este governo que deveria ser um governo de intervenção e de politicas verdadeiramente impopulares continuar a fomentar a politica do vamos mas é pensar nas próximas eleições porque gostamos do poder. Vamos mas é trabalhar e levantar este país e deixarmo-nos de lamúrias sempre com a desculpa de que a culpa é do anterior governo.
Um abraço.

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