domingo, 13 de junho de 2004

Super Bock Super Rock

Não me apetece escrever muito sobre o festival. Nem tenho muito a dizer. Mas sinto que tenho de dizer qualquer coisa. Por isso aqui vão as minhas impressões.

Não gostei do espaço. E para mais, passei fome e frio. Desculpem lá, mas quanto às condições, depois do Rock in Rio, fiquei mais exigente. Se este último não tivesse acontecido, provavelmente não diria isso, mas como sei que agora é possível fazer melhor, digo e exijo melhor. Adiante.

Os concertos. X-Wife, estes gajos são bons. Grandes canções para pular e dançar. Liars. Gostei da loucura saudável dos Liars. Fazem música sem concessões. E ainda bem. Nem tudo tem de ser bonitinho. Pixies, sem palavras. Hora e meia de concerto sempre a abrir. Como sempre pensei que seria. Lindo, o devaneio sónico de Joey Santiago a meio do "Vamos". Quase que podia jurar que vi Black Francis sorrir, mas ele não ia gostar de me ouvir dizer isto. Com ele não há quaisquer bajulações. Infelizmente não é o que acontece com Lenny Kravitz. O homem deve andar com falta de afecto. Começou bem, com grandes canções e tal. O problema veio lá para o fim. Com grandes secas. Com canções prolongadas ao limite do tolerável. Enfim, artistices. Massive attack, a terceira vez que os vejo. Continuam a fazer bons concertos. A música ajuda muito a isso. O ambiente denso que é criado é perfeito. Mas da próxima vez que os vir, espero que seja diferente. A culpa é minha, é o mal de repetir concertos. Fatboy Slim, fica para a próxima. Não vi. A fome e o cansaço eram demais. Mas ao longe, a festa parecia rija.

Bom, acabei escrevendo mais do que queria. Que se foda.

Sem comentários: