Embora seja dia de São Val€ntim, hoje não me sai do espírito que é Segunda-feira. E algumas mazelas do fim-de-semana mantêm-se teimosamente a retinir no fundo da minha cabeça, impossibilitando-me de pensar em outra coisa que não seja àgua fria e uma cama.
Ao escrever estas linhas, a única coisa que me ocorre quando penso no dia de São Valentim é num ícone da minha juventude.O mítico Valentim do Paúl do Mar, que levava a vida com a seriadade que ela merece.
Este Valentim (conhecido a nível regional como "O Bombista" pelo simples facto de querer colocar uma bomba na casa da sogra no Caniçal para onde a sua mulher fugira) passava a vida a pescar, a apanhar lapas, a apanhar tabaibos, a nadar, a fumar, a comer, a beber e a lutar pelo regresso da sua mulher amada.
O episódio que melhor me recordo, foi aquele em que o Valentim (não o santo) pegou fogo ao colchão da sua cama uma vez que se a sua mulher não iria regressar, ele já não precisava do colchão.
Moral da história: Valentim não é santo!
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