Deixo desde já as felicitações ao vereador da Cultura, Juventude e Desporto da Câmara Municipal do Porto Santo, Ricardo Pestana, pela brilhante ideia do "Porto Santo Rock". São estes tipos de eventos que trazem um pouco da cultura, de povos inferiores, à  nossa babilónica Região.
Tenho que dar os parabéns ao nosso lí­der por expurgar da região o Porto Santo Dance que tanto incomodava o guerreiro político nas suas merecidas e discretas férias no areal portossantense, depois de um ano inteiro de extenuantes inaugurações, desgastantes viagens pelo mundo e aborrecidicimos cocktails de abertura de feiras ou outro tipo de eventos.
Voltando ao Porto Santo Rock, a "original ideia" deste evento sem igual na Região, tem tudo para ser um sucesso:
1º - Está marcado para uma data em que o Porto Santo está manifestamente numa "Epoca baixa", pelo que vem salvar a débil economia de subsistência do cidadão (sim, já é cidadão) portossantense, que desde há muito luta pela sobrevivência praticando preços de saldos numa tentativa de escoar todos os produtos estoicamente fabricados nessa bela ilha. Com certeza que este festival marcado para 7 de Agosto servirá como um balão de oxigénio para toda a industria que orbita em torno da ilha.
2º - A banda cabeça de cartaz é, sinceramente, um golpe de génio que nem os marketeers duma multinacional norte-americana se lembrariam. Contratar uma banda escandinava (Polo Norte) para trazer um pouco de frescura nórdica à  tórrida ilha madeirense é, sem margem para qualquer dúvida (e o Nuno Markl que me desculpe) a melhor invenção desde a roda. E ainda.... (sim, tem mais)... uma banda regional para fazer o "Warm Up" é fenomenal, de modo a comparar a nossa culturalmente superior música com os afónicos vikings. Lindo!!

...Mais valia estar quieto...

Ahhh... Sexta- feira à tarde... A melhor altura de toda a semana. Já se contam os minutos para sair do trabalho e a loirinha já não é apenas uma miragem num horizonte distante.
A jantarada já tá marcada para quebrar esta rotina sufocante desta semana que não trouxe nada de novo.
No ano passado ainda houve o Festival Rock do Faial, que deu para quebrar a monotonia, mas este ano, não sei quem é que teve a brilhante ideia de fechar metade das praias da ilha para obras e não há festival. O guito não chega para ir aos tradicionais Vilar de Mouros ou Zambujeira do Mar ou Paredes de Coura, e temos que ficar por aqui neste RAMRAM...
As alternativas é ir para as discotecas conviver com pastilhados ou com jogadores de futebol...
Só mesmo neste paraíso é que se fecham as praias no Verão. Será uma tentativa de fazer com que as pessoas vão para a serra (Chão da Lagoa)?
Isto só me lembra o velho ditado...
"Em terra onde a vista a todos falta, quem tem um olho enraba toda a malta."

Este é o 1º post das futuras "Crónicas de um povo superior" ou "Bilhardices de escárnio e maldizer", ainda estou a decidir.
Tã ta ra - ta ra - tã ta ra